Nos últimos anos, principalmente com a pandemia mundial da Covid-19, temos visto a importância de salas hospitalares controladas, que impeçam a disseminação de vírus e bactérias para outras alas do hospital, trazendo maior segurança para funcionários e pacientes.
Em ambientes hospitalares diversos tipos de pacientes ocupam salas e leitos, com diferentes infecções e condições de saúde. Tendo em vista essas necessidades especiais que cada paciente demanda, surge a necessidade da criação de ambientes controlados, que garantam a segurança de todos os pacientes, funcionários e visitantes do edifício que circulam pelas salas.
Existem variadas metodologias adotadas para criar as “salas limpas”: ambientes projetados para impedir a entrada ou saída de partículas e microrganismos, afim de garantir que a condição do ar atinja os níveis esperados e, para isso, diferentes sistemas de climatização são adequados, garantindo níveis de umidade e qualidade do ar adequados.
Sendo assim, dois principais tipos de ambientes controlados surgem como soluções, tendo sua diferença principal com relação à pressão: salas de pressão positiva e negativa. A condição de controle de pressão é utilizada para que as condições atmosféricas não interfiram no ambiente interno, deixando o mais seguro e controlado.
As salas de pressão positiva atuam com a pressão interna maior do que a pressão atmosférica e protegem o ambiente de infiltrações externas de antígenos, que venham de ambientes análogos que possam estar contaminados. Essas salas têm a entrada de ar controlada, passando por um processo de filtragem que evita que ele traga de fora organismo em suspensão no ar, ajudam a manter pacientes com imunidade vulnerável protegidos de contaminantes externos, além de ajudar a criar uma sala limpa, com controle de partículas viáveis e não viáveis, proporcionando a estocagem de materiais cirúrgicos no momento da sua utilização.
As salas de pressão negativa, são construídas para isolar pacientes que possuem doenças que possam se dissipar pelo ar, como contaminações por bactérias e vírus, como é o caso da Covid-19. Nessas salas, a pressão interna é menor que a atmosférica e a entrada de ar é menor que a saída. Assim, o ar é expulso de maneira forçada através de exaustores para fora do edifício, forçando assim a saída do ar contaminado, que será filtrado e os contaminantes retidos nos filtros de alta eficiência (HEPA) que protegem o ar atmosférico e seu entrono. Isso garante a integridade do ar extraído dos ambientes negativos.
Salas com layouts arquitetônico desenvolvidos adequadamente, proporcionam a aplicação do conceito de pressões diferenciais com muito êxito e, têm se mostrado muito eficaz, garantido a qualidade dos ambientes internos controlados, oferecendo resposta às demandas das instituições de saúde, garantindo controle do ar e da disseminação de organismos contaminantes, facilitando o trabalho dos profissionais e protegendo a vida e a saúde de centenas de pessoas.
Para projetar e construir espaços como estes, é primordial que os envolvidos tenham a capacidade de aliar diferentes soluções de arquitetua a serviços e procedimentos de saúde, além de garantir um empreendimento cada vez mais moderno, seja ele um laboratório, hospital ou clínica. O grupo LA atua integrando os melhores parceiros, para aplicar soluções mais eficientes e seguras com foco nas melhores experiências de todos os usuários.
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